"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio (...)
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio(...)
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.(...)
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também."
(Ferreira Gullar)

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