sexta-feira, 30 de setembro de 2011
you can't
"you can't call me and tell me that you miss me. I don't want to have that conversation on the phone. So you can't text me and you can't e-mail me and you can't write on my wall. Like, if you really miss me, you need to grow up and get in your car and come see me."
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
porque é assim que és
"então vens e chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteira nas coisas que me contas, e assim calada, e assim submissa, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque é assim que és..."
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
because you need to
"don’t expect to get anything back, don’t expect recognition for your efforts, don’t expect your genius to be discovered or your love to be understood. Act because you need to act."
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
i dream
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
So she ran away in her sleep
Dreamed of paradise
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And bullets catch in her teeth
Life goes on
It gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear, a waterfall
In the night, the stormy night
She closed her eyes
In the night
The stormy night
Away she flied
I dream of paradise
She expected the world
But it flew away from her reach
So she ran away in her sleep
Dreamed of paradise
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And bullets catch in her teeth
Life goes on
It gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear, a waterfall
In the night, the stormy night
She closed her eyes
In the night
The stormy night
Away she flied
I dream of paradise
terça-feira, 13 de setembro de 2011
ela e ele
- desculpa. disse ele.
- desculpa porquê?
- tu sabes porquê.
- não peças. e tentou esboçar um sorriso, mesmo sabendo que não o conseguia enganar; ele conhecia-a bem demais.
- desculpa.
era a oportunidade dela, ela sabia. falar o que tinha de falar, perguntar o que tinha de perguntar, saber o que tinha de saber.
- é igual? é igual o que sentes quando ela te toca, quando te mexe no cabelo? é igual quando ela agarra a tua mão? quando ela se ri para ti? quando ela te olha nos olhos? ela consegue ver-te como eu conseguia? o teu coração bate ao vê-la como batia quando me vias? ela tira-te do sério como só eu conseguia? é igual? as conversas, os olhares, as mãos, os beijos, as discussões? ela beija-te como eu te beijava?
e ele pôde ver os seus olhos a ficarem ainda mais brilhantes, mas desta vez cheios de lágrimas e num segundo viu-as descer pela sua cara. ficaram assim um momento. ele hesitou. e sem conseguir olhar-lhe nos olhos disse:
e ele pôde ver os seus olhos a ficarem ainda mais brilhantes, mas desta vez cheios de lágrimas e num segundo viu-as descer pela sua cara. ficaram assim um momento. ele hesitou. e sem conseguir olhar-lhe nos olhos disse:
- não, não é. é mais, é mais com ela. desculpa.
- então o que estás aqui a fazer comigo? é com ela que deves estar. volta para ela.
- desculpa, ele disse.
- não peças desculpa. vai.
- mas...mas tu...
- eu ouvi o que precisava ouvir.
- mas...
- vou eu, então.
aproximou-se dele, beijou-o na face e ao seu ouvido sussurrou:
- amei-te.
aquele tinha sido o adeus. ela sentia-o no seu coração e ele sabia-o.
- desculpa, ele disse.
- não peças desculpa. vai.
- mas...mas tu...
- eu ouvi o que precisava ouvir.
- mas...
- vou eu, então.
aproximou-se dele, beijou-o na face e ao seu ouvido sussurrou:
- amei-te.
aquele tinha sido o adeus. ela sentia-o no seu coração e ele sabia-o.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
o sol e a lua
quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez , apaixonaram-se perdidamente e a partir dai começaram a viver um grande amor. no entanto, o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo deu-lhes então o toque final... o brilho! ficou assim decidido que o Sol iluminaria o dia e que a lua iluminava a noite. sendo assim, seriam obrigados a viver separados.
abateu-se sobre eles uma tristeza quando tomaram conhecimento que nunca mais se encontrariam. a Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado, ela foi-se tornando solitaria. o Sol por sua vez tinha ganho o titulo de astro rei mas isso tambem não o fez feliz. Deus então chamou-os e explicou-lhes: "tu Lua iluminarás as noites frias e quentes, encantarás os namorados e será diversas vezes motivo de poesias. quanto a ti Sol, sustentarás esse titulo porque serás o mais importante dos astros, iluminarás a terra durante o dia, fornecerás calor para o ser humano e a tua simples presença fará as pessoas mais felizes."
a Lua entristeceu-se muito com o seu terrivel destino e chorou dias a fio... já o Sol ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que lhe dar forças e ajuda-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus. no entanto, a sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido: "Senhor ajude a Lua, ela é mais fragil do que eu, não suportará a solidão." e Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para lhe fazerem companhia. a Lua sempre que está muito triste recorre às estrelas que fazem de tudo para a consolarem, mas nem sempre conseguem. hoje eles vivem assim... separados; o Sol finge que é feliz, a Lua nao consegue esconder que é triste; o Sol ainda esquenta de paixão pela Lua, e ela ainda vive na escuridão da saudade. Lua e sol seguem o seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas mas fraca.
no entanto, Deus decidiu que nenhum amor neste mundo seria impossivel, nem mesmo o da Lua e do Sol... foi então que ele criou o eclipse.
hoje, Sol e a Lua vivem à espera desse instante, desses raros momentos que lhe foram concedidos e que custam tanto a acontecer.
sábado, 10 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
fez tanto luar
"fez tanto luar que eu pensei nos teus olhos antigos
e nas tuas antigas palavras.
o vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos,
que tornei a viver contigo enquanto o vento passava.
houve uma noite que cintilou sobre o teu rosto
e modelou tua voz entre as algas.
eu moro, desde então, nas pedras frias que o céu protege
e estudo apenas o ar e as águas.
coitado de quem pôs sua esperança
nas praias fora do mundo...
- os ares fogem, viram-se as águas,
mesmo as pedras, com o tempo, mudam.
Cecília Meireles
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
não estás, nunca estás
"conhecemo-nos melhor do que devíamos, vemo-nos muito menos do que seria de esperar e ainda assim é como se nunca tivesses deixado de me abraçar, nem por um segundo. tenho a sensação que sabes tão bem disto como eu, que sentes tudo o que se passa comigo, como se estivesses sempre ao meu lado. mas a verdade é que não estás, nunca estás. aprendi a esperar tanto de ti, que a certa altura me habituei a receber cada vez menos. como se qualquer coisa fosse pedir de mais.
e agora, mesmo quando não quero, mesmo quando sei que não estás sempre comigo, dou por mim a esperar qualquer coisa que me faça acreditar que, um dia, vais voltar."
numa tarde cinzenta de inverno
"de vez em quando eu vou ficar à tua espera numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio de uma praça. então os meus braços não vão ser suficientes para te abraçar e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada durante muito tempo, só a olhar para ti, sem dizer nada, só olhando e pensando: “meu Deus, mas como tu me dóis de vez em quando…"
caio f. abreu
caio f. abreu
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
aquilo que não quero, aquilo que te peço
às vezes apetece-me dizer-te: "se não é para ficares vai. vai e não voltes mais!" mas depois tenho medo que me ouças e faças aquilo que não quero, aquilo que te peço. então não digo. fico calada. e é assim que nunca te consigo mandar embora de mim.
carolina
carolina
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